tag:blogger.com,1999:blog-48116903587007608872024-03-08T01:43:34.650-03:00Falando Groselha...Brunohttp://www.blogger.com/profile/06603033846196026487noreply@blogger.comBlogger57125tag:blogger.com,1999:blog-4811690358700760887.post-25382556415210566452013-09-05T03:05:00.001-03:002013-09-05T03:05:16.945-03:00essa cidade.essa cidade vai te conduzir<br />
pelos caminhos que irás seguir<br />
e sempre um passo atrás de ti<br />
vou caminhando a te acompanhar pé ante pé<br />
você pedala<br />
<br />
meu movimento é de te proteger<br />
sua maneira de se esquivar congela tudo em seu lugar<br />
minha agonia de me ver voltar sempre ao ponto de partida<br />
<br />
<a href="https://soundcloud.com/brunodomonte/essa-cidade" target="_blank">Essa Cidade.mp3</a>Brunohttp://www.blogger.com/profile/06603033846196026487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4811690358700760887.post-3654412386794726852010-06-23T07:37:00.003-03:002010-06-24T08:06:46.429-03:00a respeito do sonho.<span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">deixei a entrada do metrô e segui em direção ao ponto de ônibus. caminhei de uma ponta à outra da plataforma, procurando a consciência que eu deixei em algum lugar por ali. me sentei num daqueles bancos de metal, gelados demais pro frio que fazia ali. enxerguei no ir e vir dos carros uma réstia de certeza, mas assim que o ônibus chegou eu a vi espalhar com o vento. no caminho eu olhava pela janela como se fosse encontrar o que perdi, mas isso só fez aumentar a confusão dentro da minha cabeça. tudo tinha aquela névoa onírica, que envolvia a noite, deixando-a ainda mais bonita e obscura. eu, na minha cega sede de detalhes, subestimei a razão, e nisso ela, revolta, me devolveu o tapa na mesma face de antes. fiz de tudo pra manter o rebolado, mas quebrei no meio, e continuei a andar assim mesmo, pra não dar o braço a torcer. pensei estar maluco. pensei ser um pouco da linda paranóia que acompanha meu temperamento conspiratório. acertei ao lembrar das tantas peças que a vida já me pregou, e sorri. chego tão pesado em casa que quase a cama vai abaixo quando deito. no sonho, uma balança mostra o equilíbrio de dois pesos. um relógio, cujo ponteiro único gira tão lentamente que o movimento é quase imperceptível. depois, o mesmo sonho repetido. as vezes eu acho que isso quer dizer mais do que deveria, noutras acredito ser apenas um sonho, que de tão bom, eu preciso guardar bem apertado, pois é tudo o que me cabe.<br /><br />o mistério é de se ter. (e se não for?)<br />sorrio, caminho e levo comigo meu quinhão.</span>Brunohttp://www.blogger.com/profile/06603033846196026487noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4811690358700760887.post-61900818283381279122010-06-14T03:50:00.002-03:002010-06-14T03:55:56.184-03:00oração da noite.noite. desconfusa noite.<br />que nos tolera vasta, inexata. imprecisa.<br />cubra da tua escuridão meu senso, envolva da tua confusão meu peito.<br />prepara-nos belos encontros.<br />jorra tua luz aos quatro cantos.<br />que o medo humano de se azucrinar passa correndo pelos dias.<br />que as estrelas iluminam os pensamentos gêmeos<br />por menos sombra que eles façam agora.<br />por ora, traga alento para que possamos perder o fôlego.<br />nesta e noutras inúmeras vezes.<br /><br>Brunohttp://www.blogger.com/profile/06603033846196026487noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4811690358700760887.post-10417731037284170362010-06-07T03:26:00.004-03:002010-06-07T05:13:56.162-03:00o mistério.escondo um movimento<br />pra imediatamente tornar translúcido<br />o desejo de exercer direito<br />transfigurar em sonho o que não deveria crer<br /><br />você é o mistério que invariavelmente<br />eu poderia desvendar<br />tomar sua essência quente<br />te ver chegando perto<br />eu já não posso suportar<br /><br />a minha língua a percorrer seus erros<br />o colorido da sua certeza<br />a faca cega do meu otimismo<br />minha memória decorou o charme<br /><br /><br /><br /> <br /><div style="width:473px; border:solid #999999 1px; background-image:url('http://www.soundclick.com/images/elogos/SC_ExtBG.png')"><br /><a href='http://www.soundclick.com/thecoffeepower'><br /><div style="background-color:width:460px; height:45px; cursor:pointer; background-image:url('http://www.soundclick.com/images/elogos/SC_460.png');"></div></a><br /><div id="lower"><object type="application/x-shockwave-flash" allowScriptAccess="never" allowNetworking="internal" height="60" width="473" data="http://www.soundclick.com/player/V2/mp3player.swf"><br /> <param name="allowScriptAccess" value="never" /><br /> <param name="allowNetworking" value="internal" /><br /> <param name="movie" value="http://www.soundclick.com/player/V2/mp3player.swf" /><br /> <param name="loop" value="false" /><br /> <param name="menu" value="false" /><br /> <param name="quality" value="high" /><br /> <param name="wmode" value="transparent" /><br /> <param name="flashvars" value="playType=single&songid=9244172&scid=9244172&q=hi&ext=1&autoplay=0" /><br /> <param name="scale" value="noscale" /><br /> <param name="salign" value="b" /><br /> <param name="bgcolor" value="#000000" /><br /></object></div></div><br /><br>Brunohttp://www.blogger.com/profile/06603033846196026487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4811690358700760887.post-87173320754768675942010-06-01T08:52:00.002-03:002010-06-01T08:59:32.139-03:00eu só queria desaparecer.<br />me sentar num lugar onde não existisse ninguém e desaguar cada mágoa, por uns 3 dias, sem precisar fazer nada além disso.<br />ficar longe das cobranças, dos compromissos, do movimento.<br />na verdade, eu só queria que o tempo parasse e conservasse meu corpo assim.<br />talvez só me bastassem alguns cigarros, ou alguns goles numa mesa cheia, como não faço há tempo.<br />eu não sei o que eu quero...Brunohttp://www.blogger.com/profile/06603033846196026487noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4811690358700760887.post-85209993034869782842010-05-28T04:04:00.004-03:002010-05-28T05:22:17.321-03:00<br><br />ele desceu a escada dos sonhos se apoiando nos corrimãos.<br />decidiu abafar tudo o que sentia.<br />ali no chão nada acontece, nada surpreende...<br /><br><br>Brunohttp://www.blogger.com/profile/06603033846196026487noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4811690358700760887.post-63929958634121104932010-02-19T05:16:00.004-02:002010-02-19T05:28:04.118-02:00A Fuga.estou longe de ocupar o meu lugar<br />por isso eu faço questão de achar <br />os motivos para reconsiderar<br />as coisas insanas que você escreveu<br /><br />é fácil julgar quem erra sem saber o que é errar<br />sem saber de tudo o que faz alguém se perder e nunca mais se achar<br />preciso de tempo, uma desculpa esfarrapada<br />me esconder do vento dentro de alguém<br /><br />a minha esperança me deixou tem muito tempo<br />por isso eu canto os males em tom menor<br />posso absorver toda essa tristeza<br />e cuspi-la no rosto do próximo a me importunar<br /><br />é facil errar sem medo de sofrer o que virá<br />sem passar por tudo o que faz alguém construir um mundo e nunca mais criar<br />preciso de álcool, a minha fuga já surrada<br />me esconder do tempo dentro de um copo<br /><br /><br /><a href = "http://www.upload-mp3.com/files/155126_rmljg/A%20Fuga.mp3">A Fuga.mp3</a href><br><br>Brunohttp://www.blogger.com/profile/06603033846196026487noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4811690358700760887.post-4697320116943234682010-01-07T04:10:00.005-02:002010-04-13T02:11:55.908-03:00medíocres.eu queria aqui levantar uma questão simples: se todos procuram ser os melhores em tudo (melhor amigo, melhor namorado, melhor filme, melhor sensação, melhor funcionário, o mais qualificado, o mais bem-preparado, melhor comida...) o que vai ser dos bilhões de medíocres???<br /><br /><br /><br /><br /><br />me diz!<br /><br>Brunohttp://www.blogger.com/profile/06603033846196026487noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-4811690358700760887.post-37774216245651098122009-12-04T13:19:00.004-02:002009-12-04T13:42:18.037-02:00lapso.ele entrou na garagem, sentou no carro e parou com a mão na chave no contato. pensou em tudo o que ela lhe dissera no momento anterior, sobre como ele não tinha qualquer interesse nela, sobre o fim. recostou a cabeça no banco e fechando os olhos, adormeceu.<br />acordou em outro carro, de outra cor, no meio da estrada. teve dificuldade pra controlar o veículo. tentava se lembrar de como tinha ido parar lá. de repente, ao seu lado, ouviu:<br /><br />- Amor, você tá legal?<br />- Tati???? - disse ele com cara de quem chupou limão.<br />- E quem mais seria, André?<br />- É... É... Quem mais?<br /><br />sorriu. pisou mais fundo no acelerador, o vento batendo nos cabelos que lhe açoitavam o rosto. a curva que vinha pela frente seria mais que uma curva. no começo dela ele recostou a cabeça comodamente no banco, e de novo adormeceu.<br />acordou num sofá, em frente a tevê. o noticiário despejava tragédias sensacionalisticamente. sentia sede, muita sede. levantou, sentiu-se tonto, apoiou-se no que pode pra chegar até a cozinha. o filtro estava vazio. andou até a geladeira, abriu, e disse:<br /><br />- Tati?<br /><br />ela sorria, rija, como se estivesse paralisada.<br />André fechou a geladeira e se encaminhou pro corredor pensando: "Onde será que se enfiou minha mulher, do pescoço pra baixo?"<br /><br />(já era o sexto casamento...)<br /><br>Brunohttp://www.blogger.com/profile/06603033846196026487noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4811690358700760887.post-90686174797017934832009-12-01T11:06:00.004-02:002009-12-01T11:13:41.588-02:00o imperfeito.o sua melhor qualidade era ser imperfeito.<br />fazia doer como ninguém.<br />mas, quando a dor lhe rebatia nas faces, culpava o outro.<br />e assim foi ficando tão longe de seu sonho<br />que quando percebeu estava ele mesmo num sonho<br />que não era dele.<br /><br>Brunohttp://www.blogger.com/profile/06603033846196026487noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4811690358700760887.post-76902745622030002792009-08-28T11:21:00.005-03:002009-08-28T11:56:35.723-03:00Deise Fê.hoje eu saí de casa meio tarde, aproveitando a carona muito oportuna do meu pai. chegando na estação de trem, coloquei o Belchior pra tocar. é impressionante como eu sempre me arrepio com Passeio. desde 2006 (quando eu conheci a música) é assim. me dá um nó no peito, uma vontade de desabar! o disco é curtinho, e eu terminei de ouvir lendo um tantinho mais do <i>Harry Potter e As Relíquias da Morte</i>.<br />quando cheguei na estação Domingos de Morais precisava de algo pra ouvir até chegar na porta do trabalho, então vasculhei o iPod atrás de algo: <i>Beulah</i>. aos primeiros acordes de <i>Hello Resolven</i> (<i>The Coast Is Never Clear</i>, 2001) eu imediatamente me lembrei da Deise Fê. não à toa: a moça que me apresentou a banda, assim como toda a turma da <i>Elephant Six</i> (<i>Apples In Stereo</i>, <i>Of Montreal</i>, <i>Circulatory System</i>, <i>Olivia Tremor Contro</i>l, <i>Neutral Milk Hotel</i>, dentre outros). lembrei dos tantos momentos que passamos, eu, ela e ygor. de como éramos inseparáveis e de como as coisas mudaram. <div><br /></div><div>deu saudade...</div><div>(recorrência estranha da palavra saudade, aqui.)<br><br></div>Brunohttp://www.blogger.com/profile/06603033846196026487noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-4811690358700760887.post-35280843647942636952009-08-20T08:28:00.003-03:002009-08-20T08:31:23.932-03:00receio.até quando vai parecer que eu fui mesmo feito pra essa vida?<br /><br />tomara que pra sempre, obrigado.<br /><br><br>Brunohttp://www.blogger.com/profile/06603033846196026487noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-4811690358700760887.post-8744109206228665882009-07-14T10:03:00.001-03:002009-07-14T10:03:39.638-03:00saudade.ele esperava.<br />nunca chegava no horário, mas hoje tinha conseguido ser pontual.<br />a impaciência - pontuada por passos curtos daqui pra lá - era efeito da pontualidade dela, que sempre chegara antes dele.<br />ela chegou, olhando-o com uma expressão de desculpas, com o mesmo andar sereno de todas as vezes.<br />- oi. e aí? - ele disse.<br />- tudo bem. e aí? - respondeu ela.<br />ele abriu um sorriso e disse: - aí.<br />(...)<br /><br /><br />(eu vivo tão sozinho de... saudade.)<br><br>Brunohttp://www.blogger.com/profile/06603033846196026487noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-4811690358700760887.post-11590800538191692812009-07-04T02:49:00.002-03:002009-07-04T03:02:40.409-03:00vontade de sentir a maresia batendo no rosto...<br /><br>Brunohttp://www.blogger.com/profile/06603033846196026487noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4811690358700760887.post-75267564570505921022009-06-08T11:09:00.009-03:002009-06-09T11:08:27.862-03:00escrevi uma cena linda, dentro da minha cabeça.<br />qual não foi minha surpresa ao notar que <b><i>Ela</i></b> podia se mostrar cada vez mais bonita, a cada dia que passa.<div><br /></div><div><br /></div><div><i><span class="Apple-style-span" style="color:#CCCCCC;">em cada trejeito, cada palavra. cada vez que eu a olhava...</span></i><br /></div><br>Brunohttp://www.blogger.com/profile/06603033846196026487noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-4811690358700760887.post-85314114005360969852009-05-20T02:25:00.005-03:002009-05-20T19:54:18.887-03:00a escolha #4.se para ele aquele mesmo instante de êxtase tinha se tornado um martírio, agora já não se tratava simplesmente de uma questão profissional. <div>as intermitências do tempo, esse grande brincalhão, haviam lhe trazido um novo desafio, assim como o mar, outrora revolto, no momento de calmaria traz os restos do barco afundado. a questão agora se tornara estritamente pessoal, coisa que não havia acontecido em todos esses anos de prática da temida (e redentora) Escolha.</div> <div>aquela moça lhe intrigava tão profundamente que queria ser capaz de causar nela dor muito mais fustigante que o suspiro lépido da morte. precisava pensar em como se vingaria da única pessoa que conseguira escapar do seu julgo até ali.</div> <div>acalmou-se, fitou o horizonte tímido que ali surgia. recostou-se na poltrona e contemplou a primeira estrela que já surgia no céu. deixou que o tempo agisse, à partir dali. iria ter sua vingança, cedo ou tarde.</div> <div>o desafio contra a moça de cabelos curtos e lábios carnudos estava lançado...</div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div>pra quem não entendeu, a escolha #3 está <a href="http://walkfirst.blogspot.com/2009/05/escolha-3_07.html" target="blank">aqui</a>. depois dela, a patrícia rossi reescreveu o fim dessa estória <a href="http://p-flordejasmim.blogspot.com/2009/05/escolha-dela.html" target="blank">aqui</a>, lançando um novo desafio a ela. daí resolvemos fazer disso um pingue-pongue, muito legal.</div><div><br /></div>Brunohttp://www.blogger.com/profile/06603033846196026487noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-4811690358700760887.post-46791285693756741342009-05-09T04:44:00.002-03:002009-05-09T04:45:28.886-03:00falando... sério.apaixonei-me por esses aqui.<div><br /></div><div><span class="Apple-style-span" style=" white-space: pre; font-family:Arial;font-size:9px;"><object width="430" height="275" id="delve_playerf41db15d64b449eaa0064d5529d83f23334260o" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000"><param name="movie" value="http://assets.delvenetworks.com/player/loader.swf"><param name="wmode" value="window"><param name="allowScriptAccess" value="always"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="flashvars" 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ainda qual o motivo de tantas perguntas aparecerem pra nós assim, como as pedrinhas no caminho.</div> <div>sei que muitas delas vão ficar sem resposta por muito tempo. pra algumas delas não teremos resposta nunca.</div><div>fomos feitos pra morrer, isso é fato. então, por quê não viver conscientes disso e aproveitar o tempo que aqui nos resta?</div> <div>boa pergunta, rapaz. muito boa pergunta...<br><br> </div> Brunohttp://www.blogger.com/profile/06603033846196026487noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4811690358700760887.post-13005435424262457922009-05-04T15:54:00.002-03:002009-05-04T15:57:24.166-03:00Parabéns...<span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana;">... aos amigos corintianos que foram campeões em cima do meu time ontem. mereceram.<br /><br />agora, me digam de QUEM foi a idéia de JERICO de misturar os fatores: PAPEL + FAÍSCAS???<br />será que por nenhum momento a cavalgadura pensou que isso podia gerar FOGO, OMG?!!!</span><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana;">beijomeliga.</span></div>Brunohttp://www.blogger.com/profile/06603033846196026487noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4811690358700760887.post-69558648130264629552009-04-28T03:35:00.002-03:002009-04-28T03:55:22.538-03:00augusta diário.03h35 da manhã. meu sono foi embora, assim que você chegou.<br />eu quis te beijar, te sentir bem perto. esquecer do mundo la fora, de todas as buscas que ainda me atormentam e só pensar no quanto as coisas mais simples parecem tão perfeitamente acomodadas quando você está por perto.<br />lembrei de uma coisa bonita que escrevi, muito tempo atrás. quis te mandar. ainda não o fiz, pois o Wilco tocando aqui me fez perder a noção de tudo.<br />Jeff Tweedy devia virar estátua quando morresse, e ser entitulado "O faquir da dor", como já diria o tio Jards Macalé, tão sabiamente.<br />me lembrei de como tudo é tão cruel pra todos nós, hoje em dia. de como todas as coisas nos fazem sofrer. da pressão do dia-a-dia, da rotina que mata os sonhos, da falta de cuidado e zêlo entre as pessoas. nada disso pode abalar-me as estruturas agora. nada disso tudo que já me abalou.<br />fecho os olhos. unhas vermelhas (mais precisamente Vermelho Paixão)passam pelo meu braço, enquanto cada um dos meus vários pelos se arrepia e cai novamente. sinto o cheiro dos seus cabelos. mesmo com meu cigarro aceso quase a noite toda, o cheiro deles me toma sempre a atenção. e provocam sorriso. enroscam na barba por fazer. me beijam o rosto, levemente.<br />vejo seus olhos, fugindo dos meus, sem quererem fixar-se. e, do jeito que eu sempre olho pra tudo que me encanta os olhos, sorrio de lado. ao ver isso, seus olhos se fixam, e você ilumina todo o lugar com um dos mais belos sorrisos.<br />saio, acendo um cigarro. olho pra rua, penso em como me preparar pros caminhos que a vida traça e cimenta com a morte. esqueço até de mim quando sinto seu braço me envolver por trás. realmente, é impossível ficar sequer um tantinho triste-reflexivo com você por perto.<br />te envolvo em meus braços, seu rosto em meu ombro direito. abraço apertado, com vontade. guardaria você dentro de mim assim, se fosse possível. pra proteger de qualquer mal, e manter perto. do jeito que tem que ser. perto o bastante pra um beijo (delicioso), sempre que quisesse.<br />de repente me vem uma alegria tamanha.<br />eu soube. eu vi.<br /><br />- eu amo você. - eu disse, com lágrimas nos olhos.<br /><br /><br />(foi o que aconteceu. dentro de mim.)Brunohttp://www.blogger.com/profile/06603033846196026487noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-4811690358700760887.post-68936752015692430682009-04-18T06:13:00.004-03:002009-04-18T06:38:02.934-03:00muito barulho por nada (ou a arte de parafrasear shakespeare sem dar sequer a mínima pra tudo o que ele disse).era uma vez a Cidade Perfeita.<br />lá tudo funcionava perfeitamente: não havia lixo na rua, não se viam mendigos ou crianças abandonadas, todos estavam inseridos na sociedade e dela participavam ativamente. não havia corrupção, os ônibus nunca estavam lotados. e é de dentro de algum desses veículos que o nosso amigo Reginaldo começou a revolucionar.<br />vinha ele com seus fones de ouvido, o terno alinhadíssimo, postura ereta.<br />sentou-se numa poltrona vazia. não havia ninguém do lado. até uma moça entrar pela porta do ônibus, girar a catraca e aproximar-se dele. ela já era conhecida de vista de Reginaldo, tomavam a condução juntos quase todos os dias. sempre se entreolhavam, um sentado num banco à frente do veículo, outro sentado mais atrás. estavam sempre se esbarrando. mas Reginaldo nunca tinha se proposto a ir falar com a moça. hoje porém, achava que seria diferente. observou os movimentos esguios da guria, com olhar atento. ela veio, procurou por um lugar vazio, e sentou-se exatamente do lado de Reginaldo, encostando de leve seu braço no dele, com um sorriso no rosto.<br />o rapaz ficou eufórico.<br />de repente, a moça notou um barulho estranho. e vinha de reginaldo. ela levantou-se imediatamente, assustada, levou a mão à boca.<br />Reginaldo percebeu, e assustou-se também.<br />depois disso, os demais no ônibus também perceberam, e ficaram muito alterados.<br />queriam tirar o rapaz do ônibus. temiam por sua saúde, podia ser uma epidemia nova, pra ameaçar a perfeição da rotina da cidade e de sua população.<br />reginaldo tirou os fones, e então pode conferir o porquê de tanto espanto. o barulho era ensurdecedor.<br />o ônibus parou. motorista e cobrador pediram aos demais passageiros que se afastassem do rapaz barulhento.<br />vieram os jornais, a polícia, o exército, a igreja.<br />todos queriam ver o que estava ameaçando tanto assim a vida na Cidade Perfeita.<br />foram horas de conversação e ponderação entre os poderes públicos da cidade. ninguém sabia o que fazer com Reginaldo.<br />o rapaz estava já em agonia. não podia descer do ônibus, nem ir ao trabalho, nem voltar para casa. não podia estar perto da moça, a quem ele tanto queria bem.<br />era noite já, quando a decisão foi tomada pelas autoridades: implodiriam o ônibus, bem como tudo (e todos) que dentro dele estivessem.<br />Reginaldo deu adeus à sua amada de longe, vertendo uma única lágrima.<br />o estrondo. a fumaça. todos ficaram apreensivos.<br />do meio dos escombros, ferro retorcido e derretido via-se uma luminosidade rosada saindo.<br />um funcionário dos bombeiros foi ao local, devidamente protegido por uma vestimenta anti-radioatividade, revirou os escombros, e encontrou o tal objeto luminoso.<br />era um coração. radiante e intacto.<br />e acreditem, ainda pulsava...<br />foi assim que a Cidade e Reginaldo aprenderam, da pior maneira, que o amor assusta.<br>Brunohttp://www.blogger.com/profile/06603033846196026487noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-4811690358700760887.post-53974774877564659342009-04-18T05:34:00.004-03:002009-04-18T06:08:25.702-03:00hã?queria muito entender o que o orkut quer dizer com essas metáforas baratas...<br /><br />Sorte de hoje: Todos ganham presentes, mas nem todos abrem o pacote.<br /><br />aff. O.OBrunohttp://www.blogger.com/profile/06603033846196026487noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4811690358700760887.post-57240348120401440312009-04-15T04:06:00.002-03:002009-04-15T04:09:04.549-03:00the most perfect day i've ever seen.<object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/DxFxIbHacAM&color1=0xb1b1b1&color2=0xcfcfcf&hl=pt-br&feature=player_embedded&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/DxFxIbHacAM&color1=0xb1b1b1&color2=0xcfcfcf&hl=pt-br&feature=player_embedded&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br />eu preciso falar alguma coisa?<br /><br />do esquenta na casa do Márcio, ao sufoco na procura do ingresso já com todo mundo entrando, até o encontro com pessoas legais la dentro... tudo foi maravilhoso.<br /><br /><br /><span style="font-size:78%;color:#ff0000;">ouvindo: Radiohead - Knives Out.</span><br /><span style="font-size:78%;color:#ff0000;"></span>Brunohttp://www.blogger.com/profile/06603033846196026487noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4811690358700760887.post-53789515809392477232009-04-14T09:24:00.004-03:002009-04-14T09:39:16.653-03:00sobre o que ninguém entende (e nunca poderá entender, obrigado).Na pressa de encontrar motivos me perdi.<div>O Sol, a essa hora já se pondo, refletia a minha imensa falta de vontade em viver.</div><div>Balbuciei palavras, friamente. Retive nos olhos as expressões mais contidas. Enganei a todos.</div><div>Acharam que eu iria pra rua, ser aquele por quem todos lamentam, o cara que não deu certo. Mas eu tenho o dom de me reconfigurar. A singela aptidão de transformar o meu calvário em redenção, e isso sem mostrar nada, pra ninguém.</div><div>Por quê?</div><div>Porque <span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;">ninguém </span>entende. Ninguém poderia.</div><div>O meu modo de vida é sim, arcar com o mal. Sobre amá-lo, eu faço tipo.</div><div>O que eu amo é entrar numa rua, num bar, numa casa, respirar fundo e sentir o cheiro da alegria.</div><div>Ouvir acordes enquanto quase passo mal de tanta admiração.</div><div>Sentir as coisas, do jeito que eu não sentia.</div><div>O sangue correndo nas minhas veias, oxigenando o meu pobre cérebro.</div><div><br /></div><div><br /></div><div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size: 10px; "><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(255, 0, 0); ">"get on the turkish line</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size: 10px; "><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(255, 0, 0); ">you've never written a diamond</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size: 10px; "><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(255, 0, 0); ">under my door</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size: 10px; "><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(255, 0, 0); ">i'm through this door..."</span></span></div></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(255, 0, 0); font-size: 10px;"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(255, 0, 0);">ouvindo Vanguart - Beloved.</span></span></div><br>Brunohttp://www.blogger.com/profile/06603033846196026487noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4811690358700760887.post-34577480786432087902009-04-13T11:56:00.005-03:002009-04-13T14:38:30.425-03:00sexta-feira 10.entrei em casa e ela já me olhava do alto.<div>joguei o casaco na poltrona no canto da sala, beijei meu pai, desci as escadas pro quarto.</div><div>liguei o computador, coloquei um som calmo, entrei no banheiro e escovei os dentes.</div><div>logo depois, me despi, abri o box e entrei, girei o misturador e a água fez massagem nas minhas costas. fria. odeio esse chuveiro que não segura a temperatura. ajustei no misturador de modo a esquentar a água, peguei o xampu e esfreguei a cabeça cantando a próxima da lista.</div><div>terminado o banho me enrolei na toalha. saí pro quarto, peguei a calça, a mesma de sempre, o único jeans que me resta, vesti as pernas, fechei o botão.</div><div>peguei lá fora a tábua de passar. algo manchou justamente a camisa que eu tinha escolhido pra hoje. que saco! achei uma outra, melhor alternativa, liguei o ferro cantarolando: "Guarda os olhos nas palavras/Desinteressada, logo vira o rosto/E a página".</div><div>camisa passada, desodorante, um pouco d'água pra lubrificar a garganta tão maltratada a semana toda. ainda bem que a febre passou. ainda bem que chegou logo esse dia!</div><div>subo pro quarto do meu pai, creme de barbear, 3 lâminas roçando meu rosto, a barba (ou projeto disso) saiu dele. parada no quarto da irmã, tem lá um espelhão. roupa: ok. cabelo: é... ok. a barba tá legal. o peito: estranhamente tranquilo.</div><div>desço ao quarto novamente e confiro outros detalhes, carteira, cartões telefônico e do banco (tudo bem que eu não tenho um tostão na conta, mas...), chaves, Trident, Lucky Strike Red, o isqueiro vermelho. tudo certo.</div><div>subo, dou uma breve explicação de onde e com quem estarei, me despeço e saio. assim que abro a porta ela está lá me olhando. caminho até o portão. abro, saio, fecho. vou andando, olhando pra ela, que me chama, fala comigo. Durante todo o caminho.</div><div>Aproveito a companhia pra desabafar, e peço ajuda. sorte. calma.</div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div>hoje vejo que ganhei um baita dum presente.</div><div><br /></div><div><br /></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:x-small;">comprometer-se mode: on.</span></span></div><div><br /></div>Brunohttp://www.blogger.com/profile/06603033846196026487noreply@blogger.com3