se para ele aquele mesmo instante de êxtase tinha se tornado um martírio, agora já não se tratava simplesmente de uma questão profissional.
as intermitências do tempo, esse grande brincalhão, haviam lhe trazido um novo desafio, assim como o mar, outrora revolto, no momento de calmaria traz os restos do barco afundado. a questão agora se tornara estritamente pessoal, coisa que não havia acontecido em todos esses anos de prática da temida (e redentora) Escolha.
aquela moça lhe intrigava tão profundamente que queria ser capaz de causar nela dor muito mais fustigante que o suspiro lépido da morte. precisava pensar em como se vingaria da única pessoa que conseguira escapar do seu julgo até ali.
acalmou-se, fitou o horizonte tímido que ali surgia. recostou-se na poltrona e contemplou a primeira estrela que já surgia no céu. deixou que o tempo agisse, à partir dali. iria ter sua vingança, cedo ou tarde.
o desafio contra a moça de cabelos curtos e lábios carnudos estava lançado...
pra quem não entendeu, a escolha #3 está aqui. depois dela, a patrícia rossi reescreveu o fim dessa estória aqui, lançando um novo desafio a ela. daí resolvemos fazer disso um pingue-pongue, muito legal.
Comentários
Who cares, né?
Vou tentar ver tudo, então. Mas, confesso: a moça escreve pacaráleo!
Beijo, Buno.
Que dupla vocês formam hein!
Quando eu crescer a gente faz um trio.
(A introsada)
Bom final de semana.